Muitos de vocês talvez devem lembrar! Foi notícia nos principais veículos de comunicação de todo país. Quando em 25 de janeiro de 2005, ocorria em Portugal, especificamente na cidade de Guimarães, mais um jogo de futebol pelo Campeonato Português, na qual disputava os times: Benfica versus Vitória de Guimarães.
A equipe do Benfica estava tendo um bom desempenho em campo e sem duvida esperava pela vitória. Dentre o quadro de jogadores que fazia parte do time, havia um destaque para o atacante Húngaro, Miklos Feher (na época 24 anos), e considerado um dos principais jogadores da seleção da Hungria.
O jogo ocorria normalmente, e aos 15 minutos do segundo tempo, foi o momento exato em que Miklos Feher entrou na partida para defender o seu time que jogava muito bem. Certamente essa oportunidade para o atacante seria importante para sua vida e carreira futebolística.
Depois de rápidos toques e corre-corre aconteceu algo inesperado! Após alguns momentos em que Miklos Feher entrou no jogo, o árbitro, diante de um ocorrido (falta), deu-lhe cartão amarelo, o que ele reagiu com um sorriso. Mas, sem nenhum motivo aparente, ele cai no campo. Ninguém dos seus adversários e jogadores do seu time lhe havia derrubado ou provocado coisa semelhante. E estando ainda caído, os médicos das duas equipes entraram imediatamente no gramado. E foi aí que veio a constatação - Miklos Feher havia sofrido uma parada cardiorespiratória, seguida de trombose pulmonar. Foi levado ao hospital de Guimarães, mas ele não resistiu e morreu.
Sem dúvida foi uma situação difícil e extremamente dolorosa para a sua família e sua noiva com a qual se casaria no mês de junho daquele ano. Certamente, eles assistiram a tudo sem poderem fazer nada! E, mesmo o time do Benfica vencendo por 1 a 0, não tinha como comemorar a vitória, visto que foi trágico aquele acontecimento.
Amigo leitor, apesar de lamentarmos muito, aquele acontecimento não foi único naquele ano e nem continua a ser. Pois, em várias partes do mundo muitas pessoas por fatos os mais diversos morrem sem que nada possa ser feito para reverte tal situação. Não quero através destas linhas deixar ninguém entristecido ou amedrontado, pois reconheço que a maioria das pessoas não conseguem falar ou ouvir sobre morte, sem que assim não reage. E, certo é que a morte não escolhe dia, mês ou ano; nem tampouco classe social, raça ou cor. Ela vem muita das vezes nos momentos mais inesperados em que só resta chorarmos.
Talvez o desejo dos familiares e amigos de Miklos Feher momentos depois em que foi constatada a sua morte seria que ele volta-se a viver ou que pudessem fazer alguma coisa para que assim acontecesse. Mas, em relação à morte, a Bíblia é muito clara e realista: E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo... (Hb 9.27). Sendo assim, não havia nada que alguém pudesse fazer por ele naqueles dias após seu falecimento.
Porém, ao contrario do que muitos falam a morte não é o fim! E de acordo com os versículos ora citados, há algo extremamente importante e revelador com o qual eu quero chamar a sua atenção: a morte não deve ser a nossa grande preocupação, mas sim o que haverá depois dela para nós! E isso, dependerá em muito de nossas escolhas enquanto estivermos vivos, pois assim afirma o texto sagrado: Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte. (Pv. 16.25). Sem duvida nenhuma este caminho que conduz à morte é o do pecado, porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm 6.23).
Sendo assim, resumidamente, eu quero lhe dizer que nós pequenos mortais podemos na pessoa de nosso Senhor Jesus fazer da morte um trampolim para saltarmos para a vida eterna onde Ele nos espera de braços abertos dizendo: ... Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo(Mt. 25.34).
Como é confortante sabermos que a morte não é o fim, senão a porta de entrada para uma vida eterna com Deus. Daí a grande necessidade que nos preparemos, pois o nosso viver não se limita apenas em família, trabalho e lazer; mas sim em ouvir, guarda e praticar as palavras do Eterno Criador que continua dizendo: ... que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (Jo 5.24). Aleluia!