Hoje comemora-se o dia da Reforma Protestante, movimento iniciado pelo monge Martinho Lutero e que abalou toda a cristandade numa época em que a igreja estava mergulhada no obscurantismo e na completa ignorância.

A história testemunha que nos anos que antecederam a Reforma, a igreja institucionalizada vivia em profundo declínio espiritual. Boa parte do clérigo estava corrompido, pois aqueles que deviam ensinar o povo a caminhar pelas veredas da justiça e da verdade estavam atolados na imoralidade e na perversão. Aos leigos eram ensinados apenas os aspectos externos da religião, havia uma ênfase exagerada nos sacramentos e nas indulgências como “caminhos” para o recebimento de perdão dos pecados e consequentemente obtenção da salvação.

Durante aquela época as pessoas pagavam pelos “serviços espirituais” que eram executados pelos bispos e padres. Muitos davam dinheiros, propriedades rurais e imóveis para a igreja como uma forma de agradar a Deus. Sem dúvida, essa era um forma romanizada da teologia da prosperidade que levou muitos clérigos a uma busca insânia pelo poder e dinheiro, e consequentemente a depravação moral.

Naqueles dias parecia que tudo estava perdido. O verdadeiro Evangelho estava sufocado. A corrupção e o esfriamento espiritual parecia ter calado a verdadeira igreja de Cristo. Todavia, Deus sempre teve um remanescente que nunca se dobraram aos ídolos deste mundo. Foi então, quando em 31 de outubro de 1517, aparece Martinho Lutero, fixando nas portas da igreja em Wittemberg, na Alemanha, suas 95 teses que combatia frontalmente as vendas de indulgências, a mundanização da igreja católica, bem como e reafirmava a supremacia de Cristo Jesus como Senhor e Salvador do mundo.

A partir desse dia, Martinho Lutero abalou toda a cristandade. E os efeitos benéficos da Reforma Protestante são vividos até hoje pela Igreja do Senhor. Pois foi desse dia em diante, que a verdade do Evangelho foi descortinada diante de muitos homens e mulheres que durante séculos depois têm reafirmado uma grande verdade: “... Mas o justo viverá da fé, Romanos 1.17”.

Somente a Deus Glória

Pb. Gleison Elias Pereira