O constante crescimento populacional de jovens que dizem não ter religião é preocupante. A maioria deles são pessoas que acreditam em Deus, mas rejeitam qualquer tipo de instituição religiosa. Muitos deles até foram criados pelos pais durante a infância e adolescência em alguma denominação cristã, mas atualmente vivem afastados, dizendo inclusive que estão satisfeito por terem abandonado sua religião/denominação.

Não resta dúvida que a crise moral instalada na igreja institucional e amplamente divulgada na mídia tem contribuído para afastar  essa juventude. Com isso, muitos jovens têm questionado a idéia de viver sua fé atrelada a uma igreja ou religião. É claro que a secularização também tem contribuído em muito para afastá-los da religião, incutindo na mente deles a idéia de um mundo relativista sem absolutos, onde o senso de liberdade e modernidade para eles é viverem desobrigados para cumprirem qualquer obrigação religiosa.

Mas talvez o maior perigo que esses jovens identificados como “sem religião” enfrentam, mesmo sem saberem, é a aproximação sincrética de religiões orientais e espíritas. Tais movimentos, dentro da perspectiva cristã, constituem-se em um perigo para a alma do pecador. Por isso, as pessoas que se declaram sem religião acabam vivendo um distanciamento entre as verdades doutrinárias da Palavra de Deus e uma aproximação perigosa das mentiras lançadas no mundo por satanás.

Diante disso tudo, não resta duvida de que a igreja está diante de um desafio. O principal deles é conscientizar esses jovens de que o mundo sem Jesus ainda é carente de sentido e de referenciais que produzem no ser humano mais dignidade e conhecimento do verdadeiro Deus. Em seguida, a igreja precisa tornar-se relevante para a juventude atual de forma a capacitá-los a viver o Evangelho de forma simples e verdadeira em todas as áreas de suas vidas.